domingo, 19 de agosto de 2018

Férias - parte 1

Este ano houve um corte radical com o sul do país e as férias não incluíram uma ida ao Algarve. Não foi por influência do sr. Presidente da República, mas já era uma ideia que já andava no ar. No ano passado entre uma semana em Portimão e outra em Marvão, a segunda ganhou aos pontos. Ou até por KO. Curiosamente, dias depois do regresso a casa passou uma reportagem na RTP sobre umas das praias fluviais mais deslumbrantes que fizeram parte do cardápio este ano: as Fragas de São Simão (obrigado Inês pela dica!) acompanhada por uma ida ao restaurante local. Falarei disso mais à frente.

O local escolhido foi Ferreira do Zêzere e a palavra de ordem era mesmo: praias fluviais! (Sim, eu sei que são duas palavras, obrigado malta!) O local já é conhecido, é tranquilo, até tem umas zonas porreiras para correr e quando não fosse dia de ir à aventura era dia de piscina. Ora, falando em correr, nunca o fiz... mas o equipamento que levei foi usado na mesma porque dia sim dia não foi dia de ir jogar à bola. A técnica continua igual ao que era antes: nula. Mas pelo menos o pé esquerdo continua a ter pontaria.

Então a primeira foto que meto tem logo um copo cheio? Com aguardente caseira de pêra?

Confesso que a esta distância já tive que ir ver à galeria de fotos para ter noção da ordem cronológica das zonas visitadas. Não é que isso seja relevante para o texto, mas há que manter uma certa ordem. A praia fluvial do Lago Azul (também conhecida como Castanheira) foi a primeira. Com uma estrutura flutuante onde estão duas piscinas - uma para crianças e outra para mais graúdos - permite que quem não se queira aventurar no rio possa tomar banho de forma controlada. Problema naquele dia: estava um tempo tremendamente encoberto e o sol era muito tímido. Ao longe, vê-se uma mini biblioteca de praia feita num barco que está colocado ao alto com os bancos a fazer de estantes. Ideia engraçada. No mesmo dia a pesquisa seguiu para o lado de Vila de Rei. Fernandaires era opção, mas foi colocada de parte e o destino foi a Zaboeira.




Erro crasso ao entrar na vila. Por alguma razão há uma pequena zona de estacionamento antes de se começar a descer... e como segui em frente acabei por ter muitas dificuldades em sair dali porque as ruas são impróprias para andar de carro. Ok, de volta para Ferreira do Zêzere para não causar estragos.

Outro dos destinos era a Praia das Rocas e foi dos melhores dias de férias. A viagem até lá arrepiou e deu um aperto no coração por tudo o que aconteceu no ano passado. Confesso que estava com dificuldades em conduzir e saí do carro até um pouco zonzo. Depois passou. A Praia das Rocas é um espaço enorme e com óptimas condições para se passar um excelente dia. Não achei os preços excessivamente elevados e o bar que serve almoços era bastante em conta tendo em conta o que se costuma encontrar em locais do género. Naturalmente que a piscina das ondas foi a zona que causou mais sucesso. A repetir, caso no próximo ano as férias sejam nas proximidades.

A piscina grande

Sem comentários. Ah, isto é um comentário? Então vou apagar.

Olha estes... Não sei o que é pior, a péssima sugestão ou o mau inglês da tradução!

Coleccionador de pulseiras, em modo adolescente
Não é uma novidade, mas ir a Ferreira do Zêzere "obriga" a uma visita a Dornes. Para quem lá vai con regularidade, não há nada de novo para ver, é certo. Mesmo assim o passeio de barco mostrou uma zona bem mais verde que na última visita. 




E sem se dar muito por isso, uma semana de férias já estava feita. Na segunda parte deste resumo temos: Praia Fluvial do Agroal, Fragas de São Simão, Praia Fluvial da Aldeia de Ana de Aviz e Convento de Cristo em Tomar. Não percam o próximo episódio!

2 comentários:

  1. Que inveja!... É só o que me apetece dizer... Talvez por estar há demasiado tempo fechada em casa :)

    Acho que fizeste muito bem em fugir do típico Algarve e aproveitar o tanto de bom que o nosso país tem no seu interior!

    Ficamos à espera da segunda parte do relato :)

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    1. Inveja da boa, vá. :)
      Valeu muito a pena mudar a 100% de ares. No ano passado já se tinha percebido que era o rumo a seguir.
      Suponho que o próximo passo seja ir conhecer o Gerês onde, vergonhosamente, nunca estive.
      A segunda parte já saiu. ;)

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