Domingo...
Acordar com a notícia que o Louzan Trail tinha sido cancelado. Relacionar isso com a notícia que tinha ouvido por alto na noite anterior sobre um incêndio sem lhe prestar a devida atenção. Lembrar-me que o meu comentário foi "oh, agora começa a altura deles..."
Sosseguei quando soube que estava tudo ok com quem eu conhecia, mas ouvir as notícias durante o resto do dia foi uma angústia tremenda, mesmo sem ter - ao contrário de tantos outros à minha volta - família a viver naquelas zonas afectadas. Pouco há a dizer sobre tragédias tão grandes. Não imagino o que é passar por algo do género e custa-me tirar da cabeça o horror que terá sido para aquelas pessoas que perderam a vida na EN236-1.
Lembrei-me também de na noite anterior olhar pela janela a estar a trovejar lá ao fundo.
Lembrei-me de há uns anos atrás andar semi-perdido ao regressar a Dornes vindo do centro geodésico de Portugal em Vila de Rei, numa estrada municipal algures no meio do mato, porque tinha memorizado aquele caminho alternativo que o gps tinha indicado mas que era tão alternativo que quando lá estava fiquei sem rede e tive que fazer o percurso de cabeça esperando não me enganar.
Passei o dia de ontem a sentir-me pequenino perante as notícias e as imagens que passavam na televisão. Muito pequenino mesmo.
Voltemos ao Louzan Trail, porque no meio do infortúnio há que destacar as acções positivas de quem ajudou como possível. A organização decidiu, após cancelar a prova por motivos de segurança, doar todos os abastecimentos previstos para a prova aos Bombeiros. E durante o dia vários foram os atletas que publicamente cederam o valor da inscrição na prova como donativo para ajudar no que fosse necessário. Pequenos gestos que dão esperança...
Triste, triste, triste...
ResponderEliminar:(
EliminarUma angústia... Ter lá alunos e nada saber deles. Já passou. Mas falta o verde!
ResponderEliminarBeijo agridoce!! ;-)
Se não ter lá "ninguém" já foi difícil, nem consigo imaginar para quem tinha lá família ou, no teu caso, alunos. O verde há-de voltar ou não fosse a cor da esperança.
EliminarBeijinho e bem-vinda!