quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Spirit of the Marathon

Uma coisa que gosto de fazer é ir ler alguns relatos antigos de provas ou alguns textos que escrevi há 3 meses, há 6 meses, há um ano. Gosto também de ir aos relatos curtinhos e relembrar-me do que ficou por escrever. Foi isso que me aconteceu no fim de semana. Num serão reli uns quantos textos antigos na busca por motivação. E encontrei-a.

Hoje reli este, pela simples razão de me ter cruzado com aquela frase marcante e que ainda me arrepia. Estou novamente a passar pelo mesmo processo do ano passado em que tive uma overdose de Maratona porque consumia imensa informação relacionada com a prova. Este ano não o estou a fazer de forma tão sôfrega e já o consigo fazer sem aquela excitação de quem se estava a preparar pela prova pela primeira vez. Já consigo olhar com a experiência de ter concluído os míticos 42,195kms, olho com muita curiosidade e carinho para tudo o que escrevi, para todos os meus medos e para todos os conselhos e palavras de incentivo que fui recebendo, tanto aqui como ali ao lado na rede social.

Este ano parto para a prova com uma excelente leitura que me acompanhou durante as férias de Verão e da qual retirei o plano de treinos que estou a (tentar) seguir. Mais do que isso, li por lá indicações muito interessantes e explicações sobre ritmos de corrida, reacções musculares e comportamentos do organismo muito técnicas e detalhadas mas que fazem todo o sentido e que captaram a atenção do picuinhas e crominho que há em mim. Por isto tenho que agradecer à Agridoce que despertou a minha curiosidade para o livro. E confesso estar à partida de pé atrás por ter o preconceito que ia ser uma coisa demasiado básica ou até infantil. Nada disso, muito pelo contrário! Passei imenso tempo livre agarrado ao telemóvel a ler - e com uma cábula ao lado para não ter que andar sempre a fazer contas de cabeça para converter milhas para quilómetros que eu estava de férias, pá!


Estou novamente a procurar vídeos motivacionais ou textos de outros atletas. Ou simplesmente a reler as Maratonas do João Lima. E infelizmente, quase um ano depois, continuo sem conseguir encontrar online a sequela do documentário que falo no post que mencionei lá em cima. Isso significa que vou rever o documentário que vi no ano passado e rir-me nos mesmos sítios e emocionar-me com a mesma personagem - que descobri ter falecido em 2015 vítima de "doença prolongada". Deixo aqui os trailers dos Spirit of the Marathon I e II e o documentário completo da primeira parte está aqui.




Se/quando encontrar o Spirit of the Marathon II completo online ficarei mais feliz que uma criança na manhã de Natal! Enquanto isso não acontece vou-me entretendo a treinar e a criar a minha própria história de vida.

sábado, 19 de agosto de 2017

Semana atípica

Diz quem me tem acompanhado neste meu percurso que um dos meus aspectos fortes é a minha capacidade de luta, a minha força de vontade, a minha garra. a minha capacidade de me superar, etc e tal. E a alegria constante com que faço as coisas. (Também dizem coisas más de mim, que eu sei.)

Aquilo que aconteceu esta semana foi precisamente o inverso disso.

As coisas começaram logo mal na 2a feira com aquele fim de tarde manhoso em que tudo correu ao contrário do que era suposto. Agora que penso nisso - sim, eu sei que os homens exageram sempre - podia perfeitamente ter ficado sem um dedo naquela brincadeira. Felizmente que isto está a sarar bem, apesar de ainda estar bastante feio. Fica a história para contar e o ar baralhado dos meus colegas esta semana que me perguntaram o que me tinha acontecido e eu respondia que tinha sido quando estava a tirar a gata da máquina de lavar loiça. Depois disso a semana até foi bastante tranquila e relativamente produtiva cá por casa. "You can't always get what you want"

Do outro lado da barricada, pelo trabalho, a malta gosta de jogar às cartas. Pelo menos é o que parece porque de tempos a tempos estamos a baralhar e dar de novo. Depois do choque inicial de nova reestrutura nos vários departamentos, já passei os vários estágios de luto (o meu antigo formador ficaria orgulhoso por eu estar a reconhecer os passos e aplicar isto na prática) e estou na fase da aceitação, embora ainda com vontade de tentar uma negociação final. Vou ficar a gerir metade da minha equipa actual e receber outra metade que vem das outras equipas. Vou ficar a trabalhar com a mesma equipa de supervisores e com a minha actual chefe directa. Vou deixar de me preocupar com as tarefas que menos gostava de gerir e manter as outras que são mais stressantes e não me vão deixar ter tempo para respirar durante o dia todo. Mas vou continuar a ter gosto no que faço, de certeza. Não, não necessariamente, mas vou continuar a mostrar todo o meu profissionalismo e a dar valor às pequenas coisas do dia-a-dia, como a cliente de 78 anos que esta semana começou por reclamar de forma veemente com um colega e acabou a elogiar o charme (palavras dela) com que lhe expliquei e resolvi a situação. Uma pequena vitória destas por dia e fico feliz. "You can't always get what you want"

E correr, que é bom e bonito? Zero. Uma semana para esquecer a esse nível. Ok, fiz duas belas caminhadas por Lisboa depois do trabalho que serviram para me manter minimamente activo, mas tenho ali um plano de treinos a fazer-me comichão à vista. E porque a semana não foi fácil na 3a tive o ponto mais baixo quando vinha a conduzir para casa depois do trabalho. Uma pessoa quando não está bem não deve ficar com demasiado tempo livre para pensar. Comecei a visualizar os próximos desafios, as próximas provas, e como nem são muitas ponderei cancelar tudo e fazer um interregno até ao final do ano. Felizmente a viagem até casa foi curta porque eventualmente esse tipo de ideias não voltou. Mesmo assim desliguei do Strava, não andei a ver treinos de ninguém. Desliguei da rede social o mais que pude, ignorei por completo o que se passava no grupo e no chat do grupo. A única coisa que fiz por lá foi em duas palavras (re)confirmar a presença na Meia Maratona de Coimbra, o que até foi positivo para quem tinha pensado em parar uns tempos. Olhando agora com calma para o plano de treinos da Maratona e comparando com o mesmo período em 2016, reparo que este ano fiz menos 4kms de corrida. Tivesse eu feito uma semana normal e estava tudo ok. E vai na volta ainda me dá na cabeça ir correr amanhã, portanto... "You can't always get what you want"

Pelo meio ainda vi Ben Harper ao vivo. E podia simplesmente não escrever mais nada e deixar as reacções para quem for ler. Não sou propriamente fã e não passei a ser depois do concerto, embora lhe reconheça muita qualidade naquilo que faz e uma alegria em palco de quem está a sentir cada nota que toca e a absorver toda a energia positiva que recebe do público para a canalizar novamente para a sua actuação. Não é um estilo de música que me fascine, mas quando se ganham bilhetes uma pessoa lá condescende a dar uma oportunidade. Ainda me lembro quando fui meio desconfiado ver Muse no Campo Pequeno e tiveram que me arrastar para fora da sala no final porque eu suspirava por mais encores! "You can't always get what you want"

E assim acontece. Este texto serve sobretudo para atirar cá para fora alguns pensamentos difusos que andavam a voar-me pelo cérebro - que nestes dias está meio oco - e espero que me ajude a encerrar uma semana que foi meio para esquecer. Ou meio para relembrar. "But if you try, sometimes, you just might find you get what you need!"


segunda-feira, 14 de agosto de 2017

O dia que podia ter acabado com a minha "carreira" desportiva.

Vá, posso estar a exagerar, mas...

Uma pessoa passa o dia a pensar no treino estipulado para hoje: 6,5km + 5 séries de 150 metros. Tranquilo e simples. Até já tinha escolhido o sitio das séries que tem 200 metros e uma pequena inclinação. Se me estivesse a sentir bem até fazia mais que as 5 séries.

O dia de trabalho prometia ser complicado, com imensa gente de férias e/ou ponte e um treino assim era a melhor maneira de acabar o dia.

Só que não. Ao chegar a casa e quando ia começar a equipar-me (a roupa até ficou pronta de véspera) recebo um telefonema a pedir-me para ir resolver uma situação (que não me pareceu urgente, mas pronto) e lá fui eu. Ok, começo um pouco mais tarde. Só que... segundo telefonema e novo problema, agora sim um pouco mais chato que o anterior. Assim já começa a ficar apertado de tempo, não queria ir tarde... Oh, caraças, já não vou conseguir...

Voltei para casa, comi mais bolachas daquelas que devia e resolvi ir arrumar coisas, começando pela cozinha. Tudo corria bem até ter conseguido cortar meio dedo na lâmina da Bimby que estava na máquina de lavar. Vários gritos depois (mas sem vociferar asneiras!) já estou com isto desinfectado, penso feito e etc. E apesar de ter sido um corte feio, devo escapar sem ir ao hospital e precisar de pontos. Belo fim de dia, hein?

Ora, agora que já consigo digerir a situação só me resta aceitar que isto foi um sinal que algo deveras trágico me poderia ter acontecido no treino. É que ontem durante o treino já apanhei um susto com um carro que quase não parou na passadeira quando eu atravessei a estrada e depois um amigo a fazer uma volta de bicicleta também não parou na passadeira - mas neste caso eu até lhe fiz sinal para ele seguir primeiro sem stress. Hoje era coisa para ser virado do avesso por um camião, no mínimo.

Podem pensar que isto do corte é mariquice de gajo, mas acreditem que não é, irra! Agora é aguentar o ardor e esperar que cicatrize a pouco e pouco...

domingo, 13 de agosto de 2017

Opções

Ora bem, quando eu aceitei o convite de um amigo e colega de equipa para um treino longo domingo de manhã já sabia que ia ter uma jantarada no sábado que poderia ir pela noite dentro. O convite era: "Apontamos um treino para domingo entre as 7:30 e as 8 da manhã? O treino vai ronda os 22 kms com 400 D+ e é estrada." E, de facto, o treino teve esta distância e altimetria aproximada. Eu é que não o fiz.

A meio da noite já lhe tinha enviado uma mensagem a dizer que "ah e tal, ao ritmo que isto está se eu não te disser nada pelas 7:00 não contes comigo". A coisa estava assim, em modo repeat e repeat:


Eu sei que tenho uma maratona para fazer daqui a menos de 3 meses, sei que os treinos longos são muito importantes, mas ao mesmo tempo o convívio e a vida social também têm o seu peso e neste fim de semana tomei a opção de meter o treino longo ali no caixote da reciclagem, até porque sei que ele não me vai deixar acabar esta preparação sem me dar uma valente tareia em pelo menos dois percursos fofinhos que ele tem. Ambos com bem mais altimetria que o meu percurso longo.

E o dia de sábado foi passado em Sintra, precisamente o local onde "toda a gente" à minha volta tem andado a treinar ultimamente! Não fui para lá treinar, fui à civil. E nem sequer deu para caminhar muito porque a vila estava completamente entupida de gente. Ao contrário do que seria de esperar estava calor fora de Sintra e igualmente calor dentro de Sintra. Ficou a promessa de regressar noutro dia com outros planos. Como antigo munícipe do concelho de Sintra, é um local que me toca sempre de forma especial.

O travesseiro estava muito bom, nem deu tempo para fotografar.







Tenho que lá voltar. Para passear, para correr, para sentir Sintra no seu melhor. Tenho que lá voltar antes do Fim da Europa. Espero que seja em breve. Voltando à foto inicial, no final da noite as coisas já estavam meio assim:

Tudo desfocado... Será da lente ou do Lambrusco?
Então, rapaz, treinar este fim de semana está quieto? Errado!
Não fui de manhã mas enchi-me de coragem (ou seria vergonha?) e a meio da tarde lá fui eu fazer um treino rápido que ficou próximo dos 9kms e só não foi um pouco mais longo porque tinha outros afazeres e horários a cumprir.
E sabem o que é mais engraçado? No meio de tanta preocupação com os treinos longos só pouco antes de sair para treinar é que espreitei o plano de treinos para hoje. Dizia: "corrida de 10km".

Amanhã há mais!
Votos de uma boa semana e bons treinos!

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Férias

Ora bem, depois de muito prometer cá vai um pequeno resumo do que foram as férias que vos deixaram a cantarolar a minha playlist. Ou a perguntar que raio de gosto musical é que este gajo tem!

A primeira semana foi passada em Portimão a fazer uma de três coisas: piscina, praia, comer e beber. Nem sempre por esta ordem.
E foi isto. A sério, uma semana de papo para o ar sem mexer uma palha. Excepto no dia em que fui correr com um dos grupos locais onde fui bem recebido. Antes do treino fiz um aquecimento rápido de 2kms até ao local do treino. Tirei esta foto, guardei o telemóvel no Flipbelt e recebo um sms.

"Última hora: Chester Bennington, vocalista dos Linkin Park, encontrado morto."

Era de um serviço de notícias da Vodafone que tenho activo e que só nunca desactivei por ser gratuito e porque não chateia muito. O sms trazia um link que prontamente abri. Ainda reencaminhei aquela mensagem, voltei a guardar o telemóvel e preparei o relógio para o treino propriamente dito até que percebi que ele não reagia. Fiz o truque de todos os informáticos, desliguei-o e ele tentou voltar a ligar e puff. Tanto trabalho em conseguir ter o relógio novinho preparado para o trazer para férias, experimentei-o a caminhar e quando vou finalmente correr com ele... ficou sem bateria. Pelo menos ainda contou o aquecimento. Corri com o Strava no telemóvel o que é sinal de fracasso porque apenas contou o tempo e desligou o GPS por causa de definições de poupança de bateria ou coisa assim. Nota-se que nunca uso a app no telemóvel para gravar as actividades. Mas o treino não correu mal, fui com o grupo da frente sempre a puxar e senti-me bem. Reparem que escrevo mais sobre o treino do que sobre o resto da semana também para tentar queimar todas as calorias que fui consumindo entretanto.
Pelo meio, umas passagens por Armação de Pêra e uma visita que este ano foi obrigatória ao ZooMarine. E a curiosidade de encontrar uns amigos mesmo ao lado na fila do ZooMarine e outros hospedados mesmo ao lado em Portimão. Outro ponto alto desta semana eram as mensagens diárias que recebia da minha chefe ao final da tarde a resumir-me as notícias de desporto e as transferências futebolísticas do dia. Televisão foi coisa que mal vi e evitava ao máximo estar online se bem que de vez em quando lá fugia para o vício. Siga para a segunda semana!

E siga para o Alentejo, com paragem em Castro Verde para almoçar umas bochechas de porco preto fantásticas, acompanhadas de migas e batata doce. E da esplanada só se via Alentejo por todo o lado. 


O sítio escolhido fica na estrada de Portalegre para Marvão, a meio caminho de ambas e a 10 minutos de Castelo de Vide. Calma, sossego, paz, o som dos passarinhos e nada de incêndios - mas sobre isso ainda falo depois. Não houve corridas nestes dias, apesar de ter visto pelo Google Maps possíveis caminhos e até ter traçado um potencial percurso de 10km. Sem stress, fui logo correr no sábado a seguir a ter regressado.




Aqui os planos já eram diferentes: passear, passear e passear. Portalegre até acabou por ficar fora do mapa e o centro das atenções foram Castelo de Vide, Marvão e algumas preciosidades por ali, como a praia fluvial de Portagem ou as ruinas da Cidade Romana de Ammaia.

Ah sim, também havia piscina.

Ao longe dava para ver o fumo dos incêndios
 
Mas ao perto estava tudo verdinho, felizmente!

Marvão
Praia Fluvial de Portagem




Nas ruínas estavam a decorrer trabalhos de escavação e um dos rapazes foi descrevendo e mostrando todo o espaço da cidade, incluindo moedas encontradas naquela manhã e a estrada nacional que corta a antiga cidade ao meio...


Estando tão perto da fronteira, era obrigatória uma ida a Espanha - e não apenas para ir atestar o depósito à bomba que está estrategicamente colocada 500 metros depois de se entrar no país vizinho. Uma série de pesquisas online sugeriram visitar uma cidade, perdão, um município chamado Alcântara onde também se podem encontrar inúmeras marcas da presença Romana na Península Ibérica. O ex-libris é a Ponte Romana de Alcântara datada do século II que se ergue por cima do Rio Tejo. Perguntam vocês: ir para tão longe a Espanha ver Alcântara e o Rio Tejo? Isso podes ver ali em Lisboa todos os dias, pá! Podem perguntar, eu fui o primeiro a dizê-lo.

Praça de Lisboa - a sério... e neste largo também havia a Discoteca Lisboa Café-Bar

Ponte Romana sobre Rio Tejo vista do topo da cidade

Fachada de edifício romano - Alcântara
Arco da Ponte Romana de Alcântara

E os fogos? Estiveram sempre longe o suficiente daquela zona para não incomodarem, mas igualmente perto no telemóvel através de um site que fornece actualizações ao minuto de todas as ocorrências. E só numa tarde, a última antes do regresso, é que houve um pequeno susto com um incêndio a 10km de distância mas que foi resolvido numa questão de horas.

Incêndio em curso
Nessa tarde era isto que se via em Castelo de Vide
Incêndio em resolução

E assim se faz um resumo de duas semanas de paz e sossego - prontamente já estragado pelas notícias que recebi ao fim de dois dias de trabalho. O regresso fez-se de forma tranquila, com passagens pelo Crato (onde irei estar em Setembro. Já disse que estou inscrito na Meia Maratona de Castelo Branco?) e Coruche (ainda andei à procura da Erra por causa do Cork Trail mas não encontrei) e uma breve paragem entretanto na Barragem de Montargil.

Foram 1500kms de viagem por esse país fora. E eu adoro conduzir em viagens longas. É curioso: peçam-me para fazer 10/15kms de carro e eu torço o nariz.  Peçam-me para fazer 100 ou 200 e eu vou sem hesitar! Também sinto que a praia me atrai cada vez menos (mas digo mal à minha vida quando estou fechado num escritório e não posso ir dar um mergulho) e que prefiro cada vez mais conhecer estes recantos do nosso país. Estarei a ficar velho? Ou apenas mais selecto? E ainda há tanto que não conheço: vergonhosamente nunca fui ao Gerês, à Serra da Estrela, a Braga/Guimarães (alguém me vai apedrejar por ter colocado ambas as cidades juntas) e conheço mal o norte em geral.

As próximas férias são sobretudo para ficar por casa, mas parece haver planos interessantes para vários fins de semana nestes meses. E são estes momentos bons que levamos desta vida!

Pela estrada fora

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

I'm back!


Era para ter escrito no domingo, era para ter escrito na 2a, era para... Estão a ver onde isto vai dar, não estão? Ainda hei-de dizer umas palavrinhas sobre as férias e sobre a chatice que é ter que voltar ao trabalho, mas o que está na ordem do dia é... correr!


Desde que voltei já fiz dois treinos e apesar de estar a sentir o peso (literalmente) das férias, acho que em termos de ritmo não estou assim tão longe do ideal. 

 
O ritmo que podia estar melhor é o cardíaco, já que em ambos os treinos bati nas 195 pulsações por minuto... Colapsei um bocado na subida no treino de sábado e ainda andei com os bofes de fora a meio do treino de 2a que felizmente foi sempre a direito. Foi uma espécie de tratamento de choque para não me deixar embalar pela preguiça. Foi excelente para voltar a correr no meio das pessoas fantásticas que me rodeiam nestas aventuras. Agora é continuar o embalo e aproveitar que até tenho um relógio novo para me acompanhar nos treinos que fizer sozinho.

Em relação ao Porto, diz que faltam menos de 100 dias, diz que há um plano de treinos para tentar cumprir e que tenho ambição de fazer um bom resultado mas sem menosprezar a distância. Ainda me lembro bem que entrei na minha segunda Meia Maratona armado em campeão e lixei-me à grande!

Ainda estou com o "jet-lag" das férias, portanto também tenho que recuperar o ritmo da escrita. Em breve hei-de escrever algo sobre as férias (ao reler o post antes de o publicar reparei que já tinha dito isto...) e sobre o regresso ao trabalho. Pelo menos já estou quase a par com tudo o que aconteceu entretanto pela blogosfera.